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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Atividade 4.3_ Socializando uma experiência com projeto em sala de aula

Exposição de trabalhos


Na Escola Anna Luisa ferrão Teixeira foram desenvolvidos vários projetos, os quais foram motivo de muito orgulho para toda a comunidade escolar. Vou fazer um relato sobre um no qual fui parte integrante e pude vivenciar uma experiência inesquecível:

PROJETO DE COLETA SELETIVA DO LIXO

É de fundamental importância que o conhecimento seja construído em conjunto com o aluno. Para tanto, deve-se utilizar ao máximo atividades práticas que envolvam o estudante e despertem seu senso de responsabilidade. Para que isso acontecesse de forma que o aluno ficasse motivado, foram utilizados recursos tecnológicos que possibilitaram uma boa sensibilização, o que propiciou o envolvimento e a motivação dos participantes, garantindo o sucesso do projeto. Utilizamos filmes, documentários, fotos, internet e uma série de outros recursos à medida que o projeto ia despertando o interesse dos envolvidos.
Os alunos pesquisaram e descobriram que cada um dos 6 bilhões de habitantes do Planeta Terra produz em média, 1Kg (um quilograma) de lixo por dia. Tendo em vista o crescimento populacional e, conseqüentemente, o aumento no consumo de produtos, sejam estes alimentícios ou não, os resíduos sólidos (lixo) passam a ser um grande problema para qualquer país, região, estado e principalmente para os municípios que estão em processo de crescimento populacional acelerado, como é o caso da cidade de Passo Fundo (RS).
Para tantos problemas advindos da geração descontrolada de resíduos sólidos (lixo), existe uma forma simples e eficiente para destinar de modo correto, principalmente o lixo considerado comum, ou seja, o lixo domiciliar e escolar. Isso é destinar o mesmo para o processo de reciclagem e/ou reaproveitamento, o qual depende principalmente da implantação de programas de coleta seletiva. Devemos considerar que o lixo continua existindo mesmo depois que o jogamos na lixeira.
O grupo chegou à conclusão de que, no Brasil, na maior parte dos casos, a coleta é realizada pelos catadores cooperativados, sendo que os sistemas de coleta seletiva poderiam ser implantados em uma escola, uma empresa ou um bairro. É muito importante pensar globalmente, mas agir localmente.
Então partimos para as ações encontradas pelo grupo, situações que possibilitaram aos alunos pensar propostas de intervenção na realidade que os cercavam. Foram realizadas pelo grupo coletas seletivas, exposições, palestras e uma série de atividades relacionadas ao cooperativismo e a uma dimensão prática, que reconhece como necessária a mudança de hábitos de consumo e de comportamento frente à problemática do lixo. Os conteúdos trabalhados integraram-se ao currículo de todas as disciplinas, uma vez que a questão ambiental perpassa todos os assuntos. Segundo os PCN’s, “os alunos podem tirar nota 10 nas provas, mas, ainda assim, jogar lixo na rua, quebrar portas, vidros na escola, atear fogo no mato indiscriminadamente, ou realizar outro tipo de ação danosa, seja por não perceberem a extensão dessas ações ou por não se sentirem responsáveis pelo mundo em que vivem”.
A escola buscou, nas condições concretas de aprendizagem, contribuir para que os alunos percebam e entendam as consequências ambientais de suas ações nos locais onde estudam, brincam, enfim, onde vivem, considerando que a solução dos problemas ambientais tem sido considerada cada vez mais urgente para garantir o futuro da humanidade.
A proposta da coleta seletiva do lixo escolar é uma ação educativa que visa investir numa mudança de mentalidade como um elo para trabalhar a sedimentação da consciência ambiental.
A contribuição do uso das tecnologias e mídias neste projeto foi de fundamental importância, uma vez que sabemos que, quando utilizamos os recursos tecnológicos, estamos também tocando o aspecto emocional das pessoas envolvidas, segundo José Manuel Moran, quando fala sobre o fascínio exercido pela TV nas pessoas, e como esse fascínio poderia ser utilizado pela educação.



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